A NVIDIA anunciou essa semana o fim do suporte para algumas de suas séries de placas mais antigas (e mais icônicas). A notícia deve afetar as linhas GeForce 700, 800, 900 e da linha 10, marcando o fim da chegada de novos recursos para esses hardwares e o reforço do posicionamento da empresa de se voltar para novas tecnologias.
As GPUs afetadas têm como base as arquiteturas Maxwell, Pascal e Volta, já que o próprio CEO da empresa, Jensen Huang, recentemente confirmou que o desenvolvimento dessas arquiteturas estava concluído. Apesar de uma data pública para o fim oficial do suporte não ter sido divulgada, estima-se que isso deverá acontecer muito em breve.
Com a novidade, modelos icônicos como a GTX 750 e GTX 1060 serão afetados. A GeForce Titan XP, lançada em 2017, é a placa mais potente impactada pelo comunicado, enquanto a GeForce GT 1010, apresentada em 2022 e última representante da arquitetura Pascal, também será descontinuada.
Mas não há motivo para desespero. Embora a decisão implique que as GPUs não receberão mais atualizações que introduzam novas funcionalidades, a NVIDIA ainda deverá continuar a lançar drivers focados em manter a segurança e a estabilidade básica dos hardwares. Otimizações para novos jogos, porém, são carta fora do baralho.
Apesar de não haver uma relação direta ao primeiro olhar, o comunicado reforça a ideia de que a NVIDIA está com seus esforços apontados para o futuro, buscando alocar recursos na sua série mais nova de placas, RTX 5000, baseada na arquitetura Blackwell. Inquestionavelmente, a decisão parece fazer parte de uma estratégia mais ampla.
Como mencionado, embora a decisão marque o fim da chegada de novos recursos, as GPUs afetadas não ficarão obsoletas. Elas ainda poderão ser usadas para jogos e para as tarefas do dia a dia, só não receberão otimizações para novos títulos e versões de aplicativos.